Pages

terça-feira, 11 de novembro de 2014

anomalia

terça-feira, 11 de novembro de 2014
o amor é uma anomalia formada de outra anomalia.
será que é algo que, de uma anomalia tornou-se algo bonito, ou não passa de uma coisa que não deveria existir? será que a parte "bonita" do amor não passa de uma alucinação geral?
esse amor estampado em livros e filmes pode ser somente uma idealização de alguém que muitos acreditaram ser a real definição. amor é a idealização, amor é troca de favores, amor é proteção.
não é necessariamente um sentimento forte e bonito, talvez o amor não exista.
assim como duvidam da existência de deus eu duvido da existência do amor e parto do princípio que ele seja só uma idealização, ou seja, você ama o que inventa sobre o outro.
o amor não machuca, o amor não dói, o que dói é a decepção, é ver que aquilo que você acreditava ser não era.
talvez o amor não seja nada daquilo que eu disse, talvez ele exista, quem garante? mas o amor ainda é uma anomalia.

domingo, 5 de outubro de 2014

Quando você apareceu

domingo, 5 de outubro de 2014
quando você apareceu filtrou todos os meus medos, virou parte de mim como uma peça importante que me fizesse funcionar corretamente. quando você apareceu as coisas bonitas tornaram-se mais bonitas, você foi como o apoio que eu precisava e me escutava mesmo sem eu te dizer, e me salvado e me entregado amor quando eu mais precisava sem ter dito. quando você apareceu meu interior floresceu e foi como se você me conhecesse há eras porque me decifrou como a tua charada favorita.
quando você apareceu arrumou toda a minha bagunça perfeitamente e me fez sentir como se eu fosse o teu filme preferido, mostrou-me todos os sentimentos bonitos, até os que eu não conhecia. você não deixou que eu lutasse conta o mundo sozinha e me levou para casa a salvo, tu é mais bonito que aquele modelo do poster na minha parede. quando você apareceu e sorriu tudo parou; foi como se o mundo todo congelasse só pra ver teu sorriso e os meus olhos ao vê-lo, você trouxe toda a luz que eu precisava.
quando você apareceu me fez sentir infinita e viva outra vez e libertou-me da minha prisão interior, fez com que acabasse todo o vazio e a desordem emocional.
quando você apareceu foi como se eu tivesse escutado minha música favorita pela primeira vez.

nota mental:

um único telefonema de madrugada, era engano; o que me fez acreditar que estava sozinha.
"é só uma temporada de tristeza" pensei. percebi que as coisas parecem ser mais agudas pela madrugada, os amores são mais intensos, um final é mais dolorido e o silencio é ensurdecedor, me resta mais umas gotas de esperança, meu chá já acabou e eu me lembrei que a vida é tirana. claro que as coisas não são sempre cinzas, mas é que me sinto em um filme dos anos 20. mas daqui da minha janela observando esse mundo, essa gente, percebo suas angústias particulares passando despercebidas nessa imensidão egoísta e sem tempo, acredito novamente que estou sozinha. nada muda, só parece diferente ao passar dos anos, as histórias são as mesmas, só quem mudam são os protagonistas. esse blá blá blá é sempre o mesmo. às vezes eu acho que ninguém está disposto a ouvir as reclamações do outro realmente, por isso as pessoas sempre parecem estar no mundo da lua quando você conta daquela coisa chata. meu caro, estamos sozinhos nesse mundo gigantesco, a nossa tristeza não tem solução permanente.

minha dor de cabeça ainda não passou.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

And who can say why your heart cries when your love lies?

quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Você já teve um daqueles dias terríveis e que sua única vontade era voltar pra casa e dormir? Ultimamente esses dias estão cada vez mais frequentes e o meu abismo se torna cada vez mais fundo, entretanto não posso fazer nada além de sorrir e fingir que tudo vai bem. Venho acumulando tanta coisa que uma hora explodo, as coisas estão desmoronando e constantemente me sinto como um 11 de setembro ambulante, sou uma sinfonia triste de apenas uma nota que ninguém para escutar, às vezes não sei o que fazer comigo mesma e acabo chorando como se tudo isso fosse embora com as lágrimas. A solidão me tem com tanta frequência que já se cansou de dançar comigo, só consigo ver o mundo com meus olhos apáticos sem esperança alguma e tendo a certeza de que viverei presa nesse mundo sem graça e sem cor. Minha vida não é como em um filme, não terá final feliz.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

my baby shot me down

segunda-feira, 25 de agosto de 2014
meu amor me acertou em cheio com uma tacada só, me fez crer que a solidão é a única que me acompanha e os prantos são inúteis. ele me acertou e eu me senti como Júlio César, "até tu Brutus?", de vez em quando posso sentir seus olhos me fitando, mas tudo não passa de um devaneio. Sou uma miserável solitária que dança valsa com a tristeza e que perdeu todas as esperanças no amor depois que ele me acertou, não sei por qual razão ele se foi, éramos como Elvis e Priscilla Presley. quando ele se foi ouvi um barulho terrível por dentro de mim, ele me acertou tão friamente que nem se deu conta que eu pedi para que voltasse.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014
cuidado para não fazer parte da minha bagunça, cuidado para não se confundir com as incertezas e fazer parte de mim, por fim, cuidado. entra, mas tenha calma, não fica muito que eu posso precisar de você, e se você desistir? vai ser difícil te achar no meio da bagunça e te jogar no mundo. não troca de lugar essas coisas que depois que você se for eu não vou saber encontrá-las, não faz isso. não canta essa música que eu gosto tanto, não diz essas coisas que vão me encantar, não seja desse jeito tão seu que me faz delirar. não faz isso porque eu posso me apaixonar.
é amarga a realidade. a vida fica mais amarga quando é hora de levantar da cama e encarar a vida que te espera do lado de fora. a solidão que te aconchega fica para trás e você tem que dizer um "oi' mais ou menos para o mundo.

dei bom dia  para a insônia e desde então ela não me deixa, ela se apossou e me deu olheiras de presente para que eu carregasse como uma farda por tê-la conhecido. "pra que dormir se a vida é mais bonita durante a noite? pra que sorrir ou dançar durante o dia se a noite é melhor?" a vida é mais vida quando estamos acordados de madrugada ou a vida é mais triste por conta do silêncio e da escuridão que a madrugada nos mostra? a vida é mais vida quando a gente tá bem. eu despejei rios porque não era mais possível guardá-los dentro de mim, estranho é pensar que você pode ter uma pessoa hoje e já não ter mais amanhã, a tristeza me abraçou e disse que está tudo bem mesmo não estando, ela me disse para confiar nela, confiei. o mundo pode ser feio às vezes e hoje ele é.

me diga sobre os seus silêncios, me diga o que te faz querer gritar, me diga. eu que não aguento mais o peso do mundo quero gritar, mas não tenho voz e por isso me calei, e escolhi que a minha sentença será o silêncio, queria fugir e libertar-me de todas as coisas ruins, mas eles me perseguem e moram dentro de mim. não vendem manuais de como saber lidar e eu me sinto presa nessa imensidão escura que me tomou e eu nem sei como, natural eu não saber levar a vida em frente e fico aqui na esperança de que essa maldição um dia me deixe em paz. 

Sadness is a blessing
Sadness is a pearl
Sadness is my boyfriend
Oh, sadness I'm your girl

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Em uma madrugada de insônia e amanhã é segunda

quarta-feira, 11 de junho de 2014
eu sei que é tarde e que você tem que levantar as 6h, ok, eu também, mas é que fazem 850 dias e algumas horas que eu não paro de pensar em você e eu sei que tô atrasada para dizer, mas porra, você sabe que às vezes me falta coragem de tanta coisa, principalmente quando essa coisa é o que eu sinto. me desculpa, sério. para de tanta marra e me desculpa.
preciso que você me entenda, por mais difícil que seja e que toda vez que te via só pensava em tê-lo por perto e dizer o quanto te amo, sim, amo. droga, eu te amo. essa frase ainda continua dando um medo da porra de dizer. bem, em todos esses dias eu me lembrava de você em incontáveis músicas, sem falar nos textos e sabe quantas vezes eu já me xinguei por ter sido uma idiota com você? ah, você não faz ideia. e foram muitas discussões comigo mesma sobre você, a maioria delas de madrugada.
queria te dizer que eu mudei, não sei se você iria gostar sei também que você já não é o mesmo, mas continua sendo uma das minhas pessoas favoritas no mundo.
      desculpa toda essa confusão, mas é que tudo isso sou eu.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Trainspotting

segunda-feira, 5 de maio de 2014
Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose life.

domingo, 4 de maio de 2014

domingo, 4 de maio de 2014
hoje eu precisei de você e daquelas suas fotos bizarras, hoje eu precisei do seu mau humor e da sua risada alta de ironia. senti falta daqueles seus discos velhos que eu não suporto ouvir e você me dizendo que não passo de uma criança de mal gosto. senti uma imensa vontade de discutir sobre politica, mas você não estava por perto. e fiquei me perguntando com quem vou assistir meus filmes estranhos e rir das cenas mais sangrentas dos filmes de terror. passei o dia todo ouvindo The Funeral, quando a gente se conheceu cantamos essa música e você me dizia para não ser tão tímida, sinto falta daquela sua outra risada de quando percebeu que a gente tinha muita coisa em comum. sinto falta de tanta coisa. babe, eu sinto a sua falta.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

segunda-feira, 28 de abril de 2014
décadas e décadas de solidão e nenhum minuto de sono. nada é demais ao meus olhos embaçados de miopia.

domingo, 13 de abril de 2014

Sobre nostalgia e a minha mão trêmula na aula de literatura

domingo, 13 de abril de 2014
Minha semana começou em uma quinta e parece que vou ter um ataque cardíaco por, supostamente, andar demais. Minha cabeça dói como se eu tivesse batido repetidas vezes na parede até ver planetas. O caos parece ser devastador durante a manhã e as coisas simplesmente não fazem sentido, assim como a minha tristeza que me deu bom dia hoje. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Nem Freud saberia explicar

terça-feira, 18 de março de 2014
disse que tudo poderia explodir em fração de segundos. explodi. um eu escondido veio a tona e todos puderam ver minhas agonias, uma por uma, e cada insegurança. cada milímetro de um eu oculto que eu jamais gostaria de mostrar. ninguém recolheu os restos e deixou que o caos se espalhasse. minhas inseguranças estavam todas ali, escorrendo como sangue. e toda aquela nebulosidade se espalhou como fumaça. não havia lágrimas e nem motivos para elas. o restante de mim estava preso em um abismo. a solidão deixa as pessoas loucas.
eu tô enganada, eu sempre me engano, eu nem sei que droga eu sinto. tive quase certeza que estava livre e estou aqui escrevendo mais uma vez sobre ele, com a certeza e a vontade que ele nunca leia isso.
eu gosto de Alice in Chains e ele de Johnny Cash, ele é tão boêmio e não é de ninguém, ele é bicho solto. aquele moço do cabelo bonito sonha tão alto que pode até voar, seus olhos castanhos dizem mais coisas que um livro inteiro, sua voz de poeta me encanta mais que jazz. ele não tinha nenhuma fraqueza e ele era a minha.

domingo, 9 de março de 2014

Nada além do nada

domingo, 9 de março de 2014
A dor que carrego como farda é tão imensa que não consigo chorar. É algo tão grande que não sei o que fazer, muito menos dizer. Às vezes tenho certeza de que já não sinto mais nada, e que minhas emoções foram cortadas como flores do jardim. Me sinto constantemente imersa em um mundo sem som e sem cor, onde tudo passa como um flash, perdi a vontade de ser positiva porque me falta motivos. Cada vez estou mais certa de que a vida é uma puta barata. Acho que joguei fora meus motivos para sentir.

terça-feira, 4 de março de 2014

Do caos de uma noite

terça-feira, 4 de março de 2014
Minhas mãos estão frias, meus dias permanecem vazios demais e eu cheia de tanto nada. Pessoas demasiadas dramáticas, ruas demasiadas largas. Eu perdi o meu caderno de rabiscos... Mais uma vez. Compartilhei meu filme favorito com um desconhecido e ele levou de brinde o meu coração, eu disse que estava errado, mas quem se importa? As linhas permanecem tortas e eu esqueci de sentir saudade, fui dançar valsa naquele lugar esquisito na esquina de casa e esbarrei no moço que apelidei de o-moço-mais-bonito-da-cidade, não terminei meu copo de vinho porque me senti enjoada e desisti de sonhar. Pelo menos por hoje. Essa noite eu decidi ser jovem, tonight, we are young, mas de manhã resolvi ir ao cinema sozinha. Passou um carro por mim que tocava Joy Division e eu sorri, pensei que nada seria o bastante para àquela tarde. Feeling, feeling, feeling, feeling...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Estou aqui, mas na verdade estou lá

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Odeio ter que me mudar, odeio a bagunça dos primeiros dias e as caixas todas empoeiradas. Odeio pensar nas possibilidades e nos lugares dos móveis, odeio a curiosidade incessante dos vizinhos. Odeio não conseguir achar de jeito nenhum o meu livro favorito e odeio ter que me acostumar com a luz do quarto novo. Odeio o modo animado com que as pessoas começam a arrumar a casa e ficam desanimadas no meio, odeio ter que tropeçar nas esperanças, odeio o jeito que o céu é daqui, as estrelas não aparecem. Odeio não conseguir achar as roupas, odeio o modo improvisado do começo, odeio o quadro que está torto, odeio a gritaria, odeio a música que toca longe. Odeio ter que odiar, odeio parecer tão rabugenta.



Meu livro favorito está na prateleira que eu não acho bonita.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Sobre o que eu ando escutando

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Sobre hoje de manhã

O mundo gira depressa
 e
eu me sinto imóvel,
sempre em um canto sem
ser notada.
A cidade é tão grande
e eu tão pequena,
as pessoas vem e vão
e parece que os meus pés
estão enterrados.
A cidade é cinza
respira cinza
eu me tornei cinza.
Cinza e imóvel.
Me acostumei com a
solidão
e a tristeza é só
consequência
Notas e mais notas de
piano que não sei diferir,
já não ouço ninguém
 pois o piano que toca
em mim é mais alto
que qualquer conversa.
Cinza, imóvel e com uma
sinfonia melancólica tocando
incessantemente
dentro de mim.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Hoje, dia 20, eu o vejo como um psciano porque daí de onde você está parece ser mais fraco. 47 anos, cara, 47. 
Bem, o tempo passou depressa desde a última vez em que o mundo te viu, a tua vida passou rápido. É difícil falar sobre todas essas coisas sem parecer uma idiota, sinto sua falta todos os dias. Parabéns, Kurt Donald.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

La mierda

domingo, 16 de fevereiro de 2014
Não sei querer outro, não sei pensar em outro, não sei falar sobre outro, não sei. Mas que diabos aconteceu comigo? E toda aquela história de não se apegar, o que aconteceu com ela?
Eu me sinto sufocada por não conseguir pensar ou querer outra pessoa, me sinto doente. Não te quero só por um segundo, mas também não te quero pela eternidade, só não te quero e te quero ao mesmo tempo.
Fico pensando e achando que vou te encontrar em cada esquina, ouço as músicas que você ouve em uma tentativa idiota de ser melhor pra você.
Te afastei porque te quero e toda essa história sobre eu querer só me faz ser mais egoísta e achar que não sirvo pra você. Te quero perto e ao mesmo tempo longe, te quero só por um instante.
"Te faço promessas malucas, tão curtas quanto um sonho bom. Se eu te escondo a verdade, baby, é pra te proteger da solidão. Faz parte do meu show, meu amor''

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Hoje choveu

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Hoje choveu. Foi rápido, mas não foi calmo, foi quase tempestade passageira.
Há tempos chove constantemente. Ninguém vê, ninguém sente.
Só eu.
Eu morri centenas de vezes tentando me procurar nos abismos,
mas só encontrei cinzas
Não sou uma fênix, não vou renascer dessas cinzas que despejo
em todos os cantos
Carrego o vazio e as olheiras cultivadas de noites mal dormidas
e amores mal terminados
Me sinto presa dentro de mim mesma, sozinha
Das pequenas coisas de antigamente me resta a adrenalina
Mas envelheci um século, me sinto velha de todas as formas
Ouço músicas estranhas, vejo coisas que eu não via
Não choro mais
Ontem, antes de chover, olhei o céu e percebi o quão imenso e sozinho ele é
Por que apesar de ter as nuvens, lua, estrelas e sol
eles nunca permanecem lá, sempre se vão sem avisar
A vida é assim
Hoje choveu. Não foi rápido porque nunca parou.
Hoje choveu dentro de mim, sempre chove.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Nas circunstâncias atuais estou irremediavelmente puta, porque a vida é uma vadiazinha sem limites que não para de rir das crias que carrega no ventre.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Meu amor, essa é a última oração, mas não pude salvar o teu coração, você se transformou em caos e me colocou nesse enredo bagunçado.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Girl, interrupted.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Razors pain you, rivers are damp
Acid stains you, drugs cause cramps
Guns aren't lawful, nooses give
Gas smells awful, you might as well light.

Sua alma é tempestade se acalmando. Seus olhos chovem.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

E que todas as tristezas se transformem em fumaça.

disorder © 2014